Está programado para esta segunda-feira (9) uma paralisação geral por parte dos operários que estão construindo mais um residencial do programa Minha Casa Minha Vida em Coroatá.
O motivo seria atraso de salários. Em conversa com um dono de caçamba que presta serviço para a empresa, que ganhou a licitação, fomos informados de que ele, por exemplo, está há 2 meses e 15 dias sem ver um centavo sequer de pagamento. Por conta do atraso, só o proprietário do veículo já estaria com R$ 18.000 de prejuízo (serviço prestado sem pagamento).
Os serviços de apoio, nos quais se enquadram operadores de máquinas pesadas e caçambeiros, também estarão de braços cruzados a partir desta segunda, em solidariedade, principalmente, a muitos pedreiros e ajudantes que nunca receberam seus vencimentos.
Desde que o problema começou os trabalhadores tem ouvido que o atraso tem se dado em razão de que a Caixa Econômica Federal não repassou o dinheiro para a empreiteira, mas os operários contestam alegando que o dinheiro foi sim repassado.
Por causa do impasse, a intenção é só retomar a obra do Minha Casa, Minha Vida, em Coroatá, depois que o pagamento for feito.
