quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Enquanto Ricardo Murad festeja retorno de esposa, Assembléia se prepara para cassá-lo

Do blog do Ricardo Santos, com edições breves

Enquanto no Poder Legislativo os deputados querem a cabeça de Ricardo Murad numa bandeja, no Poder Judiciário, deu Murad na cabeça…

A prefeitura de Coroatá, uma das tantas comandadas pelo secretário de Saúde, Ricardo Murad, retorna ao seu controle. Como pôde o TRE trazer de volta ao poder, assim, tão rápido, uma prefeita que usou e abusou do cargo para fazer “obras eleitoreiras” em pleno período vedado pelo TSE?

Ricardo Murad, montado na Secretaria de Estado da Saúde, elegeu esposa, filha, genro, etc…

A decisão liminar que devolveu aos cargos da prefeita de Coroatá à Teresa Murad e sua a vice, Neuza Muniz, partiu do juiz eleitoral, Daniel Blume, que fez jus às palavras do (ainda) todo poderoso secretário do governo Roseana Sarney, Ricardo Murad.

Nas palavras de Murad, a decisão da juíza da comarca de Coroatá, “foi um equivoco sem tamanho” cassar uma prefeita por cavar poços artesianos durante a campanha eleitoral. Esquecendo a decisão do desembargador, gostaria de trazer a tona uma revelação feita no inicio da semana por um deputado da oposição, que foi chamado pelos deputados da base governista “para assinar um documento contra o secretário de Saúde”.

Segundo o deputado, que é da oposição, Ricardo Murad, “montado nos cofres públicos se entrometeu nas bases eleitorais de vários deputados, garantindo a eleição da filha, do genro, até de um alienígena (termo usado para destacar um candidato que é natural de outro estado), Ricardo Murad, feito um trator, passou por cima de tudo, sendo que muitos deputados tiveram perdas, alguns voltaram, outros não tiveram tanta sorte e ficaram na suplência”.

Mas não vai ficar sem vingança.

O documento que consta várias assinaturas, com várias provas contra a gestão do secretário, pode anular de vez sua intenção de se candidatar a governador do Maranhão. “Desta vez passou, mas, da próxima, não vai ter juiz ou desembargador capaz de livrá-lo”, garantiu um deputado.

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