terça-feira, 11 de março de 2014

O bem estar da população não é prioridade para alguns prefeitos maranhenses, lamenta Simplício Araújo


O deputado federal Simplício Araújo (Solidariedade/MA) afirmou, nesta terça-feira (11), que alguns prefeitos do Maranhão deixaram de pensar no bem estar da população para direcionar suas ações apenas para seus patrimônios pessoais. Da tribuna da Câmara dos Deputados, o parlamentar disse que a reportagem exibida no último domingo pelo Fantástico é apenas um dos diversos problemas existentes em todo o estado.

“Lamento que o Maranhão seja achincalhado em rede nacional mais uma vez. A Rede Globo mostrou a dura realidade de alunos e professores da zona rural de Codó (MA). A reportagem chocou o estado e o país ao mostrar crianças e adultos precisando usar o mato para fazer suas necessidades. Em pleno século XXI, é inaceitável convivermos com situações degradantes como as que foram exibidas. Alguns prefeitos estão interessados apenas em aumentar seu patrimônio ao invés de trabalhar para melhorar a qualidade de vida da população. Eles não estão interessados em buscar recursos para alavancar o desenvolvimento dos municípios e do estado”, ressaltou o parlamentar.

Simplício lembrou que, além de Codó, outros municípios maranhenses sofrem com o descaso dos prefeitos, não só na área da educação. Em Pedreiras, por exemplo, o prefeito assiste há mais de um ano a água do reservatório da Funasa jorrar e não faz nada. Em Bacabal, o prefeito presenteia vereadores com gados enquanto as ruas da cidade continuam com buracos e sem iluminação pública de qualidade.

“A inversão de valores que ocorre em vários municípios maranhenses salta aos olhos. Enquanto grande parte da população é condenada a viver em ruas sem asfalto, sem iluminação pública, sem água potável e saneamento básico, os gestores esbanjam carros do ano e mansões que destoam do resto da cidade. E todos os desmandos e absurdos que acontecem em muitos municípios são acobertados pelo grupo que domina o Executivo estadual. Porém, acreditamos que, no ano que vem, esse cenário caótico em que ainda vivem milhares de maranhenses comece a mudar”, finalizou.

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