O Banco do Brasil não avisou a polícia sobre a chegada da grande quantidade de dinheiro à cidade no último fim de semana. Isso é atípico. O dinheiro foi alvo da quadrilha formada por bandidos de outros Estados que atacou o prédio do BB na noite de domingo (25) e foi expulsa pela Polícia Militar após confronto. Três suspeitos foram mortos.
Normalmente, quando elevados volumes estão para chegar, as instituições bancárias deixam a polícia ciente.
“Não fomos informados que havia esse volume a mais”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (27).
A polícia está investigando se a ausência de aviso tem algum relacionamento com a ação da quadrilha. “Temos que ouvir o banco sobre esse acúmulo de dinheiro”, disse Portela.
De acordo com o secretário, os bandidos pareciam saber exatamente o local onde estava o dinheiro. Eles explodiram um muro do INSS para chegar até o local do prédio do BB que abrigava as cédulas de R$ 100.
“Precisamos saber como tomaram conhecimento desse valor a mais e como foram direto para o local onde estavam as notas maiores.”
Portela explicou que Bacabal tem permanentemente à disposição uma equipe especializada em combate a assalto a bancos, o Cosar. “Se tivessem avisado, teria a proteção do Cosar, que é armado com fuzis, do mais moderno que possa ter, para rechaçar qualquer grupo que possa se aproximar”, disse o secretário.
O Banco do Brasil ainda não disse quanto dinheiro havia no local. Até agora, a polícia recuperou R$ 3,7 milhões que estavam com pessoas que saquearam o local após a ação da quadrilha.
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