quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

"Houve realmente o atraso desde agosto" diz ex-procurador ao tentar justificar débito da prefeitura com a CEMAR

Ex-procurador.

O ex-procurador Geral do Município Elias Moura Neto tentou se justificar sobre a situação caótica e o débito de quase 12 Milhões de reais com a CEMAR, que cortou a o fornecimento de energia elétrica no prédio da prefeitura municipal, exatamente onde funciona o gabinete do prefeito.

Elias Moura, confirmou que a gestão de Teresa Murad não pagava uma renegociação da prefeitura com a Companhia desde o mês de agosto do ano passado, por conta disso, após quatro meses de atraso deste débito, houve a suspensão da energia. Moura colocou a culpa pelo atraso no que ele chamou de "Contratempo" e na queda de arrecadação do município, o que não justifica de forma alguma entregar a prefeitura as escuras para o prefeito Luis da Amovelar Filho (PT). O procurador não explicou os 'gatos' feitos pela prefeitura durante esse período.

Veja a explicação na integra do ex-procurador do município de Coroatá.

“Assumimos o débito em 2013 que, vem desde a gestão do Luís da Amovelar, tanto é que a Cemar cortou a energia algumas vezes durante a gestão dele. Esse débito é antigo. O que ocorreu foi que acabou virando um precatório, nós negociamos esse precatório, 8 milhões em várias parcelas de 61 mil reais. Essas parcelas foram pagas até agosto do ano passado quando a briga por repasse, queda por arrecadação, diminuição dos repasses para o município, provocou diversos contratempos. Houve realmente um pequeno atraso nas parcelas. De qualquer maneira, é importante esclarecer que o débito é antigo, vem da gestão do Movelar. Interessante ressaltar também que nós negociamos 9 milhões de precatório, enquanto o Luís da Amovelar durante oito anos não pagou um precatório, temos inclusive provas do tribunal dando baixa nos precatórios que a prefeita Teresa Murad negociou, coisa que eles não fizeram”, disse o advogado Elias Moura Neto.


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