sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Portal UOL - Sucessor do grupo, cunhado de Roseana Sarney é condenado e fica inelegível

Foto: Reprodução da Internet
Do UOL, em Maceió

A Justiça Eleitoral do Maranhão cassou o mandato da prefeita de Coroatá (247 km de São Luís), Teresa Murad (PMDB), e tornou inelegível por oito anos Ricardo Murad (PMDB), secretário de Saúde do Estado e cunhado da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB).

A decisão foi tomada na quinta-feira (13) pela juíza eleitoral de Coroatá, Josane Braga. Ela determinou ainda que o município tenha uma nova eleição. Interinamente, deve assumir o presidente da Câmara.

Ainda pela decisão, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Maranhão deve marcar uma nova eleição para prefeito em um prazo de 20 a 40 dias.

Irmão do marido de Roseana Sarney, Jorge Murad, Ricardo é o principal nome do grupo para a disputa do governo do Estado em 2018, após o fracasso nas urnas em outubro, quando o senador Edison Lobão Filho (PMDB) foi derrotado para Flávio Dino (PC do B).

Em entrevista a veículos de comunicação do Maranhão, Murad disse, na semana passada, que iria lutar para "viabilizar" o seu nome como representante do grupo nas próximas eleições estaduais.

A denúncia

A denúncia que resultou na cassação da prefeita foi feita pela coligação derrotada "Coroatá Crescendo com Liberdade".

Eles alegaram que, em 2012, durante a campanha eleitoral, a Secretaria de Saúde do Estado iniciou obras de poços artesianos em comunidades, o que é vedado pela lei eleitoral. Eles foram condenados por abuso de poder político e econômico.

Pelo Facebook, Ricardo anunciou que vai ao TRE para tentar reverter a decisão em primeira instância. "Iremos recorrer em defesa não apenas dos nossos direitos políticos, mas também da soberana e legítima decisão do povo de Coroatá."

Ainda pela rede social, criticou a decisão da Justiça.

"Com todo o respeito à juíza que a prolatou, é um equívoco sem tamanho, e estamos confiantes que a própria Justiça Eleitoral, por seus tribunais superiores, haverá de reconhecer tal equívoco", disse o secretário.

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