quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Opinião - O efeito Dilma (Parte II)

Por Cisio Janus L.Costa, contador, MBA-FGV

“Numa Miséria deste Tipo, admitindo alguns poucos lenitivos, mas muito poucos, nove Partes em dez de toda Raça humana trabalham penosamente durante toda a vida.” (Edmund Burke, a Vindication of Natural Society, 1756).

Os números não mentem jamais, as eleições de 2014 deixaram-nos com a ideia de que o Brasil está completamente empobrecido com a ideia de que a ideia de trabalho não satisfaz a maioria, apenas a ideia de servir-nos com migalhas de sobrevivência, vamos aos números: Belagua/MA, Dilma obteve 93,93%, ou em números reais 3.558 dos votos validos, Aecio 6,07% ou 230 dos votos validos o primeiro do pais para o PT, Serrano/MA, 93,75%, ou em números reais 4.514, Aecio míseros 6,25% ou 301 votos validos, ou seja mais uma vez estamos no topo, de números reais de um estado deflagrado pela ideia de subserviência real, temos os piores índices do pais, mas temos a primeira colocação quando se trata de dar votos para a política de base eleitoreira.

Sempre temos a ideia de estarmos crescendo, mas diria que nosso estado se esvai pela ideia de quanto mais pobre, mais necessitado, mais fácil de controlar, por que estudar tanto, perder sono em noites em claro para provas, está na ilha da fantasia de pensamentos para ser médico, modelo, empresário, carpinteiro, ou por que não político? Vivemos a ideia de quanto mais sujo, mais perfeito para abraçar a causa. Temos uma ideia de trabalho de que quanto menos melhor, esforço jamais, temos que aproveitar o que temos. As cidades citadas acima, são apenas o retrato de uma medíocre existência do Pão e Circo da Roma antiga, vale a pena aplaudirmos Dilma, e o onipresente Lula, o maior trabalhador de sindicato deste país, apenas em carro de som. Somos livres sim, país democrático, mas totalmente ingênuo no quesito de crescimento real econômico, esse assunto é apenas para o letrado, mestrando, doutorando, isso jamais fará parte dessa camada que comandamos pelos bolsas famílias da vida, ou os Pronatec’s da vida.

Vamos celebrar como diz Renato Russo “Vamos celebrar a estupidez humana, a estupidez de todas as nações.” Isso que chamamos de inclusão social, prefiro ver como abastecimento feudal de conhecimento humano. Nossa liberdade nos serve apenas para sairmos na foto como espectadores de um país que estagnou, cansou de estar perdendo o fôlego de competir no mercado da vida real.

Eu sou livre e preciso de realidade para poder conduzir meu dia-a-dia. Como Dilma irá conduzir as respostas das urnas em direção de quem investe no Brasil, os governos dos estados que se desenvolvem a cada dia como quem controla o PIB? Somente a história dirá quem tem razão, pois essa ninguém engana, a História.

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