segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Vereadores governistas aprovam projeto que congela o salário dos servidores da prefeitura de Coroatá

Em sessão realizada às pressas na manhã desta segunda-feira, 30, o polêmico projeto que congela o salário dos servidores da Prefeitura Municipal de Coroatá foi aprovado com o voto unânimes dos vereadores da base do governo da prefeita Teresa Murad (PMDB).

A votação de hoje ocorreu após o cancelamento arbitrária da ocorrida na última sexta-feira, 27, quando o número de vereadores governista não foi suficiente para aprovação  legal do projeto de lei de autoria do executivo, conforme tratado em postagem anterior.

Após declarar a aprovação do congelamento naquela sessão dos salários o presidente em exercício da Câmara, Josean Veras (PSC), deu-se conta de que o número de votos recebidos não era o suficiente para a validação da votação e declarou a nulidade da votação deixando indignados os parlamentares oposicionistas. Naquela oportunidade Cássio Reis (PSDB), em execício da liderança do Bloco de Oposição, solicitou cópia da ata da sessão, mas recebeu a recusa da secretária da Casa a mando do presidente, o que levou os parlamentares a procurar a Delegacia de Polícia local e registar um boletim de ocorrência (B.O.).

A sessão desta manhã foi mais tranquila pra os parlamentares governistas, pois a sessão contou apenas com a presença dos vereadores Marcelo Moura (PTC) e Lourdinha Pereira (PCdoB), contra todos os vereadores governista, exceto César Trovão (PMDB), que se encontra em tratamento de saúde na capital de São Paulo, o que levou a aprovação da matéria mesmo atropelando as normas que regem aquele parlamento.

Durante o pronunciamento após a votação o vereador Marcelo Moura expressou sua indignação quanto ao ocorrido e disse sentir-se desrespeitado pela Mesa Diretora pelo cancelamento da sessão da sexta-feira e a vereadora Lourdinha Pereira, chegou a retirar-se do plenário em protesto (permanecendo até o encerramento da sessão).

Em conversa com telefone com a nossa reportagem o vereador Cássio Reis (PSDB), que não participou da sessão por se encontrar na capital do estado, disse que a sua bancada buscará na justiça a nulidade da sessão que votou pela segunda vez o projeto.