Do Blog Marrapá
São cada vez mais desesperadoras as perspectivas do clã Sarney para as eleições de 2014. Como se já não bastasse a vantagem astronômica do presidente da Embratur em relação a candidatura oficial ao governo, agora Roseana Sarney tem que enfrentar mais um agravante: o fato de ser superada pelos pré-candidatos da oposição ao Senado.
Sondagem de intenção de votos contratada pela oligarquia mostra a governadora com apenas 40% na preferência do eleitorado, atrás de nomes como Roberto Rocha (PSB), Zé Reinaldo Tavares (PSB), Eliziane Gama (MD) e Domingos Dutra (PT/Rede), que juntos chegam fácil à casa dos 45%.
Os números caíram como uma bomba na cabeça da filha de José Sarney, que não consegue reverter a tendência de queda nem com o fiascante “Governo Itinerante” – movimento que percorre o interior do estado na tentativa de promover ela e Luís Fernando Silva.
A rejeição a Roseana, somada a fatores como a insatisfação do povo maranhense e competitividade dos quadros da oposição, preocupa aliados, que tentam a todo custo dissuadi-la da ideia de abandonar o governo para concorrer ao Senado. Consideram suicídio eleitoral. O próprio Picolé de Chuchu já bateu o pé e condicionou a sua candidatura à permanência dela no Palácio dos Leões.
Para os analistas palacianos a conta é simples: como apostar na viabilidade de Roseana se quem leva vantagem na disputa à sucessão se apoia em um discurso que atinge em cheio as administrações dela?
Eles consideram que a definição em torno de um único nome apoiado por Flávio Dino fortalecerá ainda mais a oposição, expondo a governadora ao risco de ser duplamente humilhada nas urnas.