sábado, 27 de abril de 2013

Governar é saber escutar?

Por Cleo Freitas
Aluísio Mendes durante a mais famosa edição do evento
Durante a vitoriosa campanha eleitoral do último ano, a então candidata a prefeita Teresa Murad (PMDB) utilizou-se de todos os argumentos e métodos nada ortodoxos para vencer o pleito, repetir esta premissa é “chover no molhado”, pois isto não é novidade para nenhum dos nossos sábios leitores.

Um dos argumentos criados pela agência contratada pela prefeita a preço de ouro surpreendeu a todos na época com a célebre frase “GOVERNAR É SABER ESCUTAR”, mote para a realização de uma série de seminários temáticos para “discutir” (ou fingir discutir) com a população as propostas do seu plano de governo. Impossível esquecer as edições do evento que reuniam apenas as centenas de jovens contratados pelos seus comitês, sendo o mais famoso deles aquele que discutiu segurança pública com a presença do secretário de estado de Segurança, Aloísio Mendes.

Mas assim que assumiu o cargo de prefeita de Coroatá, Teresa Murad se esqueceu de todas as suas promessas (a maior prova do fato é sua célebre frase durante discurso recente em que se declarou atacada inclusive pelos seus eleitores e aliados), assim como esqueceu também do seu compromisso de ESCUTAR a população. Sendo do conhecimento de todos que, tão logo assumiu o cargo, fechou a porta do seu sítio situado no bairro do Cajueiro, tornando-se inacessível até mesmo para os aliados de primeira hora, secretários de governo e parlamentares aliados, como já inúmeras vezes noticiado por aqui.

Depois de saborear a vitória a qualquer custo, ambicionada por oito longos anos, a chefa do executivo municipal coroataense só tem ouvidos para seu esposo, o encosto do Maranhão, Ricardo Murad. Não tendo dado atenção ao clamor da população, dos funcionários que foram demitidos sem que recebessem os seus salários do mês de dezembro ou dos professores que se encontram paralisados em exigência à nomeação dos excedentes e pelo plano de cargos.

Acho que é chegado o momento de experimentarmos novas estratégias para driblar o repentino acesso de surdez da prefeita. Alguma idéia? Nós, SIM, queremos lhe ESCUTAR.

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