Um novo anúncio feito pelo governador Flávio Dino durante coletiva virtual, na manhã desta sexta-feira (19), animou os maranhenses, ainda preocupados com o crise causada pelo novo coronavírus: pela primeira vez o índice de pessoas recuperadas foi maior do que o de novos casos registrados. Somada a este, a baixa taxa de óbito pela doença – quase a metade, quando comparada com a média nacional – faz com que o Maranhão figura entre os estado em melhor condições no enfrentamento à pandemia.
“Chamo atenção de uma novidade positiva: nós temos hoje praticamente o dobro de pessoas curadas em relação a casos ativos. Pela primeira vez estamos chegando a este cenário, que apesar de termos um número de casos novos notificados ainda acima do que nós queremos, a reposição de casos novos é menor do que a taxa de pessoas que estão sendo curadas”, informou Dino.
Os registros mais recentes, do dia 18 de junho, apontam no Maranhão 22.711 casos ativos e 41.773 pessoas recuperadas. São números animadores, apresentados por Flávio Dino em um gráfico comparativo, em que aparece uma curva ascendente para pessoas curadas, e uma mais estabilizada, referente a novos diagnósticos registrados.
“Nós temos uma tendência à estabilização com suave queda do número de casos ativos, ou seja, de pessoas ainda doentes. Vejam que essa curva começa há 10 dias atrás com 24.852 pessoas doentes e ontem (18) chegou a 22.711 pessoas doentes, ou seja, nós temos uma queda, dia a dia, do número de pessoas doentes, muito suave, mas pelo menos podemos afiançar a estabilidade que nós tanto buscamos e continuamos a buscar todos os dias, porque não é uma tarefa concluída”, relatou o governador.
Segundo ele, uma das razões da crescente curva de pessoas já curadas reside na nossa taxa de letalidade, que é uma das menores do país – o Brasil registra 4,9%, enquanto o Maranhão tem 2,48%, média obtida já há pelo menos três semanas.
“Infelizmente convivemos com essa tragédia cotidiana do Brasil, chegando a 50 mil óbitos, desses, lamentavelmente, 1.607 no nosso estado. E faço questão, como sempre, não por um dever burocrático, mas por um imperativo humanitário, de me solidarizar com as vítimas dessa terrível doença de assolou a humanidade, especialmente as vítimas do Maranhão”, lamentou o governador, ressaltando dos esforços empreendidos pela gestão no intuito de salvar vidas.
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