segunda-feira, 27 de março de 2017

No grupo Sarney há muitos candidatos para poucas vagas e risco iminente de traições




O grupo Sarney no Maranhão caminha para uma “sinuca de bico”. Os principais caciques já declararam a intenção de disputar as eleições majoritárias e pelo jeito não irão abrir mão do pleito.

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), em São Luís, quase que lançou uma pré-candidatura ao Senado, durante sua participação em seminário na cidade. Zequinha mandou uma espécie de recado: “a irmã, Roseana Sarney, será candidata ao Governo e ele ao Senado”.

Roseana, naturalmente, tem a preferência para disputar a vaga ao Palácio dos Leões. A grande questão estaria na formatação da chapa majoritária, que incluiu as duas vagas ao Senado.

João Alberto, que tem mostrado prestígio junto ao presidente Michel Temer, deve buscar mais um mandato. Edison Lobão, até poderia abrir mão, mas em favor do filho, Lobão Filho. Restariam então duas vagas, para três nomes, todos com peso na legenda. Sarney Filho pertence ao PV, mas conta com a influência do pai, José Sarney. A Operação Lava Jato, pode ainda provocar mais candidatos em busca do foro privilegiado.

A situação para o PMDB se agrava ainda mais, diante da falta de barganha para formar uma coligação. Afinal, qual partido grande iria aceitar apoiar o grupo Sarney sem ao menos levar uma vaga na majoritária?

A disputa deve ser acirrada, assim como aconteceu nas eleições municiais para Prefeitura de São Luís. Quando o partido bateu cabeça diante da escolha de um nome, e no final o candidato do PMDB, Fábio Câmara, teve desempenho pífio. Os relatos são de que houve muita trairagem e agora não deve ser diferente.

A verdade é que o PMDB, principal partido de oposição no Maranhão, bate cabeça e a situação deve piorar.

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