Na manhã do último dia 06 a coroataense Francisca Maria do Nascimento, 22 anos, residente na zona rural do município, deu à luz a uma criança com ajuda de parentes e amigos no sofá de casa de sua cunhada localizada há cerca de apenas 500 metros do Hospital Macrorregional de Coroatá, anunciado pelo secretário de Saúde Ricardo Murad como modelo de atendimento e qualidade em todo o estado.
O parto improvisado ocorreu por volta das 8 horas da manhã, algumas horas depois e ter sido informada pela equipe médica que o Hospital não disponibilizava leito naquele momento para a sua internação. A equipe do SAMU, acionada minutos antes, chegou ao final do trabalho de parto, cabendo apenas o encaminhamento da mãe e a recém-nascida para o Macrorregional de onde havia saído horas antes.
O caso que tentou ser escondido a todo custo pela direção do Hospital e pelos correligionários veio à tona no dia seguinte após a veiculação de denúncia feita pelo esposo e familiares de Francisca Maria que, revoltados com o ocorrido, enviou um vídeo gravado por celular mostrando visivelmente as condições para a realização do parto. As imagens veiculadas no Programa Canal Aberto, apresentado diariamente na TV local por Marcílio Gonçalves, causou um reboliço na equipe do Hospital que, a mando de Ricardo Murad, buscou de todas as formas justificar o acontecimento através do seu canal de televisão.
No dia de ontem, 08, o canal de propriedade de Ricardo Murad exibiu uma longa reportagem contendo entrevista com a equipe médica do Hospital. Durante a entrevista o diretor clínico do Macrorregional, o médico Hélio Wilson, titubeando para explicar o inexplicável, não se furtou de dizer a verdade e assumiu que por FALTA DE LEITO a paciente não teria ficado no Hospital mesmo com os primeiros sinais do parto.

Assista a seguir uma vídeo-montagem preparada com exclusividade por esta página contendo a denúncia do esposo de Francisca Maria concedida ao Programa Canal Aberto, as cenas do parto realizado no sofá e a declaração do diretor-clínico do Hospital Macrorregional, onde declarou a deficiência na “saúde-britânica”. Acompanhe: